segunda-feira, 1 de março de 2010

Convento de Mafra

Meu trabalho na aula



Vitor




Obra central do reinado de D. João V, o Palácio-Convento de Mafra é um projecto colossal do Barroco português setecentista. Os seus números são impressionantes, como o testemunha a sua imensa área de aproximadamente 40 000 m2, a sua fachada nobre com 232 metros, os seus 29 pátios e 880 salas e quartos, as suas 4500 portas e janelas ou ainda as 217 toneladas que pesam os 110 sinos do seu famoso carrilhão.
A fundação deste mosteiro de frades arrábidos deveu-se a uma promessa feita por D. João V, caso a rainha fosse bem sucedida na concepção de um filho que tardava. Este promessa cumpriu-se em 1711, ano em que nasceu a princesa Maria Bárbara, a primogénita da descendência do Magnânimo. O projecto inicial estava dimensionado para acolher treze frades arrábidos, mas no final da construção albergou mais de 300. Com efeito, o número de frades e a dimensão do empreendimento sofreram um grande incremento.

No entanto, o projecto de Mafra só se iniciou a 17 de Novembro de 1717, realizando-se a sua sagração em 1730. As obras prosseguiram até 1737, altura em que o convento mafrense se encontrava praticamente concluído. Acrescentos posteriores vieram enriquecê-lo com obras de arte e a criação de outras dependências, como foi o caso da notável biblioteca conventual. Os planos de Mafra são entregues a João Frederico Ludovice, arquitecto-ourives alemão e que se formou no atelier romano de Carlo Fontana.

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