segunda-feira, 26 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
SABER ENVELHECER
I
Entra pela velhice com cuidado,
Pé ante pé sem provocar rumores,
Que despertem lembranças do passado,
Sonhos de glórias ilusões de amores
II
Do que tiveres no pomar plantado
Apanha os frutos e recolhe as flores.
Mas lavra ainda e planta o teu eirado,
Que outros virão colher quando te fores.
III
Não te seja a velhice enfermidade!
Alimenta no espírito a saúde,
Luta contra as tibiezas da vontade.
IV
Que a neve caia! O teu ardor não mude!
Mantêm-te jovem, pouco importa a idade!
Tem cada idade sua juventude…
Bastos Tigre, de “A arte de envelhecer”
Mira Y Lopes
Copiado por aluno Daniel
I
Entra pela velhice com cuidado,
Pé ante pé sem provocar rumores,
Que despertem lembranças do passado,
Sonhos de glórias ilusões de amores
II
Do que tiveres no pomar plantado
Apanha os frutos e recolhe as flores.
Mas lavra ainda e planta o teu eirado,
Que outros virão colher quando te fores.
III
Não te seja a velhice enfermidade!
Alimenta no espírito a saúde,
Luta contra as tibiezas da vontade.
IV
Que a neve caia! O teu ardor não mude!
Mantêm-te jovem, pouco importa a idade!
Tem cada idade sua juventude…
Bastos Tigre, de “A arte de envelhecer”
Mira Y Lopes
Copiado por aluno Daniel
terça-feira, 20 de abril de 2010
CONTRADIÇÔES
Abril de Sim Abril de Não
Eu vi Abril por fora e Abril por dentro
vi o Abril que foi e Abril de agora
eu vi Abril em festa e Abril lamento
Abril como quem ri como quem chora.
Eu vi chorar Abril e Abril partir
vi o Abril de sim e Abril de não
Abril que já não é Abril por vir
e como tudo o mais contradição.
Vi o Abril que ganha e Abril que perde
Abril que foi Abril e o que não foi
eu vi Abril de ser e de não ser.
Abril de Abril vestido (Abril tão verde)
Abril de Abril despido (Abril que dói)
Abril já feito. E ainda por fazer.
Autor Manuel Alegre
Poema retirado da net no site dos poemas do autor
pesquisa de amelia
domingo, 11 de abril de 2010
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